Hoje, muitos de nós estamos passando dificuldades financeiras e perguntando-nos: "Onde está Deus? Cadê o Deus Todo-Poderoso que não vê as minhas dívidas, que não vê os meus sonhos, nem mesmo as minhas necessidades?".
Pois é gente... Se olharmos de modo rápido e prático achamos que Deus não nos ama e que tudo o que se fala na Igreja é "balela".
Acontece que existem dois "deuses", um falso e outro verdadeiro, um eterno e outro passageiro.
Existe o Deus que morreu na cruz e depois ressuscitou para que enxergássemos qual é o nosso destino (destino este que ainda não se completou) e existe o deus do Dinheiro que algumas vezes se camufla com nomes bonitos como, por exemplo, "O Deus do Impossível" ou "O Deus de Milagres".
Jesus disse que: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não se pode servir a Deus e ao Dinheiro." (Mateus 6, 24).
Quando a maldade tiver fim, quando a maldade for desenraizada da natureza através da ressurreição, no último dia, o Dinheiro também perderá o seu poder, perderá o seu sentido. Onde não existe maldade não é preciso ter dinheiro.
Se você se magoou com Deus porque Ele não pagou suas dívidas, não lhe deu condições de comprar um carro ou uma casa própria saiba que não foi Jesus que prometeu isso pra você, foi o Dinheiro. O dinheiro é quem paga as nossas contas.
A finalidade de nossa vida não é o conforto, a nossa aspiração mais profunda é um mundo sem maldade e a isso damos o nome de ressurreição.
Para sermos misericórdia precisamos (como diz a Sociedade de São Vicente de Paulo): "sermos inspirados por Deus, para que, por Seu amor, demos com a mais boa vontade aos pobres o que possuímos, e mais ainda, nos demos a nós mesmos."
Estar dentro da vontade de Deus e nos doarmos em nossa vocação é um caminho de cruz que culmina em ressurreição.
A única coisa material que Jesus nos prometeu foi a ressurreição.
O restante é acréscimo não é essencial.
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