Estes sofrimentos permanecem em nossas vidas para contribuir para a conversão de outras pessoas. Quando ofertamos a Deus a nossa cruz, vivenciando-a em comunhão com Jesus, tornamo-nos participantes da salvação da Humanidade, como diz São Paulo: “O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja.” (Colossenses 1, 24).
O Sacrifício de Nosso Senhor não terminou no Calvário, a redenção foi grande demais para caber no tempo, é no desdobrar da História que ela acontece. No transcorrer dos séculos Deus Pai vai recolhendo os sofrimentos de cada cristão unindo-os ao grandioso sacrifício de seu Filho. A Missa é o meio pelo qual Deus se utiliza para realizar este mistério: quando o padre no altar eleva a hóstia e o cálice pronunciando as palavras da consagração, o Espírito Santo muda o pão e o vinho na carne e no sangue de Jesus, e, preparados previamente pelo sacramento da confissão, nos alimentamos do seu corpo. Recebendo a comunhão, entramos em comunhão com os sofrimentos de Cristo: oferecemos a Ele a nossa dor e tomamos parte na sua. Após a Missa, inicia-se nossa missão: perambulamos pelas ruas levando a carne dEle em nossa carne e o seu sangue em nosso sangue. Evangelizamos com nosso testemunho de vida, aliviando a dor de Cristo cuidando dos outros. Somos como galhos ligados ao tronco: o sangue de Cristo passa por nós para chegar até a extremidade e produzir frutos, depois retorna até o coração dEle, e, por sermos canais de graça por onde passa o Sangue de Cristo, somos lavados no seu Sangue!
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